Mais uma vez nosso destino foi Minas do Camaquã, um lugar com belezas naturais muito diferente do que imaginamos. A afloração de rochas em arenito é uma constante na região das Guaritas.
Saímos de Rio Grande no sábado pela manhã bem cedinho. Por volta de 07:30 horas, todos a postos em nossa concentração, Posto Unidos.
Lá estavam:
- Ricardo e Rosângela - Ranger
- Alexandre e Fabiane - L200
- Canrobert e Jurema - Pajero
- Juares, Roque, Flávia e Cíntia - L200 (acompanhantes novatos)
- Telmo, Nara, Murilo e Daner - Ranger
- Abel, Moriane e Maisa - Ranger
- Leandro, Ana Cristina e Alice - L200 (novatos)
- Sérgio e Sandra - Mahindra
Saímos em direção a Quinta para encontrar os amigos que vinham do Cassino. No posto abandonado nos Carreiros, nos esperavam:
- Eder e Fabíola - SR 5
- Leandro, Ilda e Luiza - Duster
Comboio formado, partimos com 10 carros para nosso destino.
Ao passar no posto Fita Azul em Canguçu, uma paradinha para aliviar o chimarrão e um cafezinho básico.
Após a ponte sobre o Rio Camaquã, entramos à esquerda por uma estrada vicinal que acompanhou o rio por um bom tempo. Para nossa surpresa, o colega Roque nos brindou com seu conhecimento do local narrando curva a curva, pontes, nome de arroios e moradores, pois nasceu no Rincão dos ROSA. Subindo mais um pouco, em uma travessia de arroio, a parada para o tradicional bife no disco. Aí é tempo de colocar os papos em dia, falarmos um pouco do trajeto e carregar o container.
Por volta de 15:30 horas, chegamos a Minas do Camaquã, onde para nossa surpresa, está sendo explorada por uma empresa de turismo e qualquer passeio que se deseja realizar tem que ir a sede desta empresa e pagar para ter acesso ao local. Perdemos um pouco de nossa liberdade no lugar. Após visita a mina a céu aberto, conhecemos um pedaço da mina subterrânea e da barragem.
Após as visitas, continuamos nosso percurso até Caçapava do Sul, um bom banho para um jantar delicioso e descontraído com todos as 23 pessoas reunidas.
No domingo pela manhã, levantamos, chovia fraquinho, um bom café e rumo ao posto para abastecer. Logo após, abandonamos a cidade para enfrentarmos mais um pouco de estrada de chão. Durou pouco, uma subida íngreme judiada pela chuva com muitas pedras e erosões, fez com que se utilizasse tração e reduzida. Bem difícil, mas subimos. Paramos ali, 100 metros depois tinha acabado a estrada. Tivemos que retornar.
Em um outro trecho, tivemos que abandonar novamente, um arroio destruiu o passo e não tínhamos como transpor este obstáculo. Mas nada é em vão. Passamos as margens de um outro arroio que era o espaço que se precisava para a realização do esperado carreteiro. Novamente o colega Roque, brindou-nos com a declamação de uma linda poesia de Jaime Caetano Braun "Arroz de Carreteiro".
Foi um pouco complicado, mas após um grande desvio reencontramos nosso trajeto e foi só alegria, por onde se passava e para qualquer lugar que se olhava, havia muita pedra do lado da estrada.
Chegamos a Rio Grande por volta das 20:30 horas, por conta dos dois obstáculos que encontramos pelo caminho, mas felizes por mais um final de semana em meio a natureza e aos amigos do grupo ECOPF.
Um grande abraço a todos e até a próxima.
Ricardo Leguisamo
