37ª ECOROTA - Cerro Chato
Quando realizei o convite para este passeio, o chamei de "Desbravando a história da EFRGS", pois meu interesse era mexer com a curiosidade dos interessados com uma parte da história da Estrada de Ferro do Rio Grande do Sul.
Pois bem, chegamos ao dia desta aventura. Previsão de chuva, nada diferente do que vinha acontecendo nos dias anteriores onde houve muita precipitação com muitos alagamentos, inclusive na região onde passaríamos durante todo dia.
Sábado pela manhã, como previsto, la estávamos, eu e o Lorenzo no posto Unidos prontos para saída, quando o Jessiel liga dizendo que nos esperava no posto junto a Polícia Rodoviária Estadual. Após o encontro partimos em três carros em direção a Pedro Osório para iniciarmos os caminhos por estradas bastante danificadas pelas chuvas ocorridas anteriormente.
Por três vezes fomos obrigados a retornar e acessar outros caminhos pois haviam pontes caídas e boeiros danificados sem condições de ultrapassar.
Em função destes motivos, houve um atraso no deslocamento fazendo com que nossa parada para o almoço acontecesse em outro lugar e não onde estava previsto. Após o amoço, continuamos o trajeto para alcançar a localidade de Cerro Chato onde está localizada a antiga Estação do mesmo nome. Realmente, não temos a cultura de preservar nossa história, se perde com o passar dos tempos, pois está literalmente caindo por terra esta que foi uma parte do nosso passado.
Acessamos então o percurso de aproximadamente 10 Km pelo caminho onde existiu a linha férrea. Trecho estreito com muita vegetação nas laterais dificultando um pouco nossa passada. Em certo momento acabou a estrada que estava tomada por erosões de aproximadamente 1,5 metros de profundidade. Retorno realizado e a partir deste ponto a noite nos encontrou, só nos restava voltar para casa. A chegada na Quinta aconteceu por volta das 21:00 horas onde a previsão de chegada seria às 18:00 horas.
Muito obrigado a todos que participaram desta aventura:
Ricardo, Rosangela, Lorenzo, Maria e Jessiel.
Abraço e até a próxima.
Ricardo Leguisamo
