Iniciamos muito bem. Chegamos às 6 horas para a balsa das 7 horas. Só que domingos e feriados sai às 8 horas. Mais uma hora de espera na fila. Tudo faz parte da preparação.
Éramos em quatro na fila da balsa:
Ricardo e Rosangela - Ranger
Fernando - Ranger (Novato)
Leandro, Ilda e Luiza - Duster
Sergio e Sandra - Mahindra
No embarque tudo tranquilo, mas infelizmente o Sergio não conseguiu embarcar. Já na chegada em São José do Norte, houve um aumento significativo do vento, com rajadas muito fortes. Isto fez com que a balsa perdesse sua rota e foi de encontro as pedras. Muitas manobras, e finalmente conseguimos desembarcar às 9 e meia.
Saímos em direção ao Passinho, estrada boa, 4x4 direto e uma companhia constante desde o inicio até o fim do passeio, a chuva.
Por volta do meio dia, chegamos ao Barranco, onde dona Zenilda já nos aguardava para uma das melhores refeições do final de semana. Enquanto aguardávamos o almoço, eis que surge o colega Sergio e a companheira Sandra.
Pratos típicos da região, camarão, muito camarão e outras especiarias fizeram nossa alegria.
Mais alguns trajetos de barro com a inclusão de um velho trecho da estrada do inferno no Gravatá.
Como nosso QG era Mostardas, abandonamos as estradas de terra e pegamos o asfalto em direção a pousada.
Uma boa pizza no centro de Mostardas, bastante papo e risadas acompanharam nosso jantar.
Sexta-feira pela manhã, ele deu as caras. O sol. Que alegria, teríamos um ótimo dia. Partimos em direção a Lagoa do Peixe para em seguida visitar a Lagoa dos Patos. Lá nos encontraram o casal de amigos:
Beto e Jurema - T 4
Agora somos dez aventureiros curtindo o mesmo ideal, passear com a família em lugares diferentes e muitos de difícil acesso.
Partimos para conhecer o Farol Capão da Marca. Ao chegarmos as margens da Lagoa dos Patos, uma imagem espetacular, a construção da sede de uma fazenda de cinema. Muito linda. Acessamos a beira da lagoa, cinco quilômetros nos separavam do farol. Quando nos demos conta, já estávamos junto a ele. Diferente e bonito ao mesmo tempo.
Para o Farol do Cristóvão Pereira, utilizamos algumas estradas do interior da Tavares. Procuramos uma sombra para o almoço, bife no disco. Para chegar ao farol, utilizamos vários caminhos pelos matos de pinos, inclusive com duas travessias mais complicadas.
Coisas difíceis de explicar, este farol a muitos anos, ficava situado no meio da lagoa, mais ou menos 200 metros da margem. Hoje chegamos nele de carro. Coisas da natureza.
Retornamos a Mostardas, um bom banho na pousada para mais tarde reabastecermos os cadáveres.
Choveu a noite inteira, amanheceu chovendo, e agora? como bons aventureiros, optamos por continuar o passeio com chuva. Nosso destino do sábado, Lagoa Bacopari. 70 Km de deslocamento para acesso a lagoa. Sempre chovendo. Chegamos ao local e não dava para descer do carro pela quantidade de chuva. Arrumamos um abrigo emprestado, montamos nosso acampamento, panela no fogo, e um carreteiro caprichado na panela de ferro.
A visita a lagoa se deu de dentro dos veículos, pois a nossa companheira não nos abandonou. Logo, seguimos em direção as grandes dunas e ao caminho que nos levaria a praia para visita ao Farol da Solidão. Muita água no trajeto, até uma passada em que a água passou por cima do capô da Ranger. Abortamos o restante de nosso passeio deste dia por falta de segurança. Retornamos para Mostardas, mas antes entramos para conhecer a praia de São Simão.
De volta ao nosso QG, fomos conhecer a mais nova casa noturna da cidade, com especialidade em tábua de carnes e frios. A música ao vivo nos empolgou até perto da meia noite.
Para o domingo, estava previsto a saída pela praia nova até o Farol de Mostardas para depois enfrentar a estrada do Talhamar. Como já havíamos decidido no dia anterior não utilizar a praia, abortamos mais esta epata retornando para São José do Norte para a travessia para casa.
Obrigado a todos que participaram de mais um belo final de semana.
Que venha o próximo.
Um grande abraço a todos.
